terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Entendendo a importancia de alguns temas para nossa formação como educadores a professora Ivone, de Psicologia da Educação nos solicitou seminários dos seguintes temas: ações afirmativas étnicas, ações afirmativas e inclusão social, violência na escola, gênero, síndrome de Burnout e educação especial.



• A equipe referente ao tema Violência na Escola (Fabrício Medeiros, Jairo Paranhos e Rafael Dantas) fez uma discussão sobre os tipos de violências na escola que seriam “da escola”, “na escola” e “contra a escola”. A violência “da escola” seria a violência dos funcionários, dos professores, da direção, enfim todos que fazem parte da instituição, contra o aluno; pode-se citar preconceito racial, religioso ou cultural, a forma como o professor relaciona-se com os alunos. A violências “na escola” seria a violência de aluno para aluno, professor a professor; pode-se citar brigas entre alunos, má convivência entre os professores a levar a um desentendimento grave. A violência “contra a escola” seria contra o patrimônio, de aluno para professores, funcionários e direção; pode-se citar agressão ao professor, destruição ou mal uso do patrimônio escolar. A família foi exposta como ponto primordial tanto benéfico como maléfico para esta questão. Uma boa estrutura familiar pode mudar esse quadro de violência tão precoce.



• A equipe referente ao tema Ações afirmativas e etniciade (Marcella César, Josemá, Jeovane, Joelma, Tadeu Baliza) escolheram duas ongs como exemplo, onde são trabalhados os temas de igualdade racial, respeito à cultura e integração social. As ongs foram a Casa do Olodum e a NENUEFS, a primeira trabalhando com a comunidade em geral e a segunda com a comunidade universitária.


• A equipe referente ao tema Ações afirmativas e inclusão social (Fabricía Rabelo, Ítalo Nelli e Tiago Grise) também buscou ongs que trabalhassem em conjunto com a comunidade onde juntos desenvolvem o social e o educacional. As ongs visitadas foram a FAMFS e a ACOPAMEC, a primeira utiliza o esporte para este fim, além de oferecer moradia e alimentação; a segunda trabalha as habilidades oferecendo cursos, além de ajudar com kit’s escolares.



• A equipe referente ao tema Gênero () utilizou uma entrevista com um estudante homoafetivo assumido, exibição de uma cena do filme "Ma vie en rose", que retrata um garoto que acredita ser uma menina e as implicações disso na escola e na família. A educação foi colocada como principal agente na construção de como deve agir uma mulher e como deve agir um homem para serem aceitados como tais na sociedade.



• A equipe referente ao tema Síndrome de Burnout (Margarete, Fabiana, Raquel, Vanessa, Eliana, Elane, Karine e Késia) caracterizou tal doença utilizando vídeos explicativos, entrevista gravada e pesquisa no Centro de Saúde Universitário (CSU). Burnout é uma doença que atinge principlamente profissionais da área de saúde e de educação, tendo entre os sintomas a irritação, mudança repentina de humor, depressão, desmotivação profissional, entre outros. Foi exposto algumas forma de previnir tal doença: boa alimentação, relaxamento, exercícios físicos. Na pesquisa feita no CSU não houve sucesso, pois nenhum funcionário do centro tinha conhecimento da síndrome de Burnout.

As equipe trabalharam bem os temas e os seminários foram bastante proveitosos para todos.

Avaliando a psicologia da educação





A partir de critérios avaliativos discutidos em sala de aula, avaliarei a disciplina Psicologia da Educação em quatro quesitos definidos pela professora de tal disciplina: educando, turma, educador e instituição.

Para situarmo-nos melhor caracterizarei tais aspectos. O primeiro a ser caracterizado será o aspecto “educando”, foi acordado utilizar os seguintes aspectos nesse quesito: aprendizagem individual, consciência de ser avaliado, compromisso com a disciplina, assiduidade, pontualidade e motivação.  Com os aspectos já definidos, comecemos. Foi avaliado que o educando (neste caso quem vos fala) não aproveitou por completo todos os temas abordados por não acompanhar com mesmo ritmo exigido. São constatados também a consciência de que este estava sendo avaliado e que sua falta pontualidade e assiduidade poderia interferir em sua avaliação. Houve uma falta de motivação por parte do educando.

Segundo quesito, a turma. Aspectos utilizados: interação, integração, nível de discussão e disciplina. Em algumas atividades a turma reagia positivamente quanto a interação, principalmente em temas que partissem ou diziam respeito a sua formação. Porém não houve uma integração por esta não agir da mesma forma nos outros diversos assuntos propostos. As vezes por falta de leitura, as vezes por falta de presentes, o nível de discussão da turma era muito baixo, quase nulo. Outro ponto importante que poderia ter ajudar mais na construção desses aspectos anteriores, seria a disciplina da turma que por muitas vezes se encontrava dispersa.

No terceiro temos o educador, nesse quesito foram utilizados os seguintes aspectos: comprometimento, metodologia, domínio de conteúdo, relação interpessoal, gestão da sala e avaliação. Dentre esses o único que obteve um desequilíbrio nesta disciplina foram a gestão de sala, em relação à concentração da turma, e a avaliação, esta última bastante discutida no debate feito em sala de aula por vários motivos, dentre eles o pequeno intervalo entre uma atividade e outra, ou o número significativos de textos a serem produzidos a cada aula. Quanto aos outros aspectos, o educador foi bastante alogiado.

Quarto e último quesito, a instituição. A instituição aqui resume-se somente a: material pedagógico fornecido e disponibilizado pela mesma, infra-estrutura e suporte pessoal. Ao meu ver, no que diz respeito a disponibilização de materiais pedagógicos foi bem tranqüilo; quanto a infra estrutura o que pode ter prejudicado é o distanciamento entre os módulos que acabam levando ao atraso tanto do professor quando do aluno, no caso de algum imprevisto. O suporte também foi tranqüilo, neles estão incluídos o pessoal da limpeza, da segurança, do técnico, embora os atendentes do departamento de educação tenha sido alvo de tantas críticas por parte do alunos, grande maioria por falta de tratamento adequado.

Motivação





Há vários aspectos que podem influenciar no interesse do aluno. Aspectos estes que podem estar relacionados com a disciplina ou exterior a ela, estes são chamados de motivos intrínsecos ou extrínsecos.

Os motivos que mais se destacam são: curiosidade pelo assunto, relação com saberes prévios, implicação futura, afetivo (auto-estima e/ou auto-confiança), social (valorização pelo grupo), resultados e recompensas. Podemos adicionar a estes motivos a metodologia utilizada pelo professor, o cotidiano do aluno e do professor, e a relação entre eles.

Por experiência posso elencar algumas disciplinas que me desmotive ou motive, a partir de tais elementos encontrados por pesquisadores e pela turma na discussão em sala de aula. Nas duas disciplinas que escolhi são mistos os elementos. Chamarei de disciplina “A” e “B”, respectivamente a que me motiva e a que me desmotiva.

Na disciplina A dentre os elementos que são positivos estão a curiosidade pelo tema e a forma como é exposto pelo professor, quanto ao negativo vem sido o horário e o meu cotidiano que me atrapalha na assiduidade e pontualidade. Na disciplina “B” encontrei a metodologia, atividades avaliativas muito próximas e textos muito longos para trabalhar, embora o tema tenha implicações futuras.